E de repente paro de escrever sobre as minhas dores e pesares dos dias.
De repente não consigo nem escrever ou falar sobre algumas alegrias.
De contar que recebi os presentes mais Divino em que sonhei a vida toda, de ser avó.
Avó de gêmeos. De dois meninos lindos.
Tudo foi tão marcante desde o dia em que recebi a notícia de ser avó; de logo mais saber que seriam gêmeos; de saber que mesmo com toda a alegria do mundo não seriam nada fácil os meus dias.
Realmente não foram fáceis. Mas o esforço de me mover em direção do que mais puro me foi oferecido, esses dias passaram.
Meus netinhos, o respeito de meu filho e de minha nora nesses dias foram importantes pra mim e pra minha mãe, a bisa.
Passaram quatro anos e muitas coisas aconteceram. Separação, nascimento, solidão, recomeço.
Altos e baixos, sobe e desce de emoções, pior que uma montanha russa, gira gira...
Enfim, mais uma vez sobrevivi, mais uma vez estou recomeçando.
Hoje percebo que, permiti que muitas pessoas se afastassem de mim achando que uma só supria as minhas necessidades de presenças e amizades.
SÓ QUE NÃO. ABSOLUTAMENTE NÃO.
Não podemos priorizar. Temos que abrir o coração de modo que muitos se acomodem e não deixar que uma única pessoa te "aprisione".
Amar é deixar a pessoa amar, socializar, ter amizades.
Amar é querer que o outro seja feliz...
Mas valeu a pena tudo. Confesso que passaria por tudo novamente com um alguns ajustes em mim mesma.
Não permitiria que passassem por cima de sonhos e trabalhos que realizei e por fim acabaram por depositar mais confiança no outro do que em mesma.
Fui tola, me tornei uma pessoa apática, não sorria mais, não conseguia dormir uma noite inteira, vivia a vida dos outros, enquanto a minha estava sendo destruída.
Quando vi, estava na sarjeta. Sim, na sarjeta. Não tem nada de literal de estar na sarjeta.
Então, um anjo chamado MÃE, me socorreu. Aturou longos anos, até eu chegar aqui nesse momento.
Voltei com o meu primeiro projeto de vida que é a costura. Cá estou novamente costurando para a minha sobrevivência. Graças à Deus e à minha mãe, estou aqui com muita coragem de contar o porque de tanta ausência.
Esse Blog é sobre o sentimento da partida para a pátria espiritual do MATHEUS. Talvez seja por isso que não tenha tido "inspiração" ou preparada para escrever sobre outras dores porque o meu filho foi motivo de amor e alegria intima.
Então, tudo o que passei não tinha nada a ver com o meu menino. Tudo o que aconteceu foi 50% por 50%.
Culpados? Não. Falhas? Sim. Devemos ter cuidados em confiar por completo nas pessoas. Devemos ser amigos e fazer a nossa parte e saber respeitar essa amizade em todos os níveis e sentidos, mas não devemos e podemos confiar 100% nas pessoas, mesmo porque nós mesmos estamos em constante mudanças.
Mas como sabermos sobre a outra parte? NÃO SABEMOS NUNCA. Cada um pensa de um jeito e cada um tem um caráter até que descoberto por algum motivo e em algum momento.
Afinal somos passíveis de erros e acertos, mas o caráter deformado, só saberemos a existência dele, quando dermos à ele a oportunidade para aparecer. E eu dei essa oportunidade não me protegendo e não ouvindo a minha intuição.
Como estou agora? Melhor, não totalmente curada da dor. Mas muito melhor, sabendo lidar com situações, sentimentos e emoções. Mais experiente, rsrsrs
Não dá pra apagar tudo, mas dá pra dar um passo de cada vez descartando o que é ruim e ficando com as boas lembranças. Tive algumas, o resto foi aprendizado. Porque infelizmente a dor marca mais.
Matheus se foi. Diogo continua aqui, mais do que nunca, o melhor filho que desejei. Ele é a resposta das contradições que tive que enfrentar para educá-lo e moldar o seu caráter.
Tentaram, mas não conseguiram afastá-lo de mim. Por isso digo que venci depois de tanta dor.
Um bom filho, dois netos, a generosidade de minha mãe, o amor eterno de Matheus, amigos de longa data que hoje retornam trazendo serviços pra mim.
Ah, preciso dizer que Deus coloca anjos para cada situação na vida da gente. E dois anos antes de tudo acontecer, ele colocou a Ivânia na minha vida. Sou grata eternamente por ela estar ao meu lado nos piores momentos.
E mais pessoas muito importantes que hoje me faz acreditar que o Universo, Deus, devolve o que desejamos e pensamos.
Eu eu só pedi gente do bem. Oportunidades para trabalhar no auge dos meus 54 anos.
Abra o coração e deixe Deus agir. Acredite e confie. Só ter FÉ não basta. Quando chegar a oportunidade de testar a sua FÉ, ACREDITE E CONFIE. Deus não nos desampara. NUNCA.
Que a PAZ E LUZ esteja presente nos dias de todos.
Nada é fácil, mas nada é impossível quando temos a coragem de encarar a nós mesmos e as situações difíceis na vida.
Uma boa vida.
Rosana Bertola
De repente não consigo nem escrever ou falar sobre algumas alegrias.
De contar que recebi os presentes mais Divino em que sonhei a vida toda, de ser avó.
Avó de gêmeos. De dois meninos lindos.
Tudo foi tão marcante desde o dia em que recebi a notícia de ser avó; de logo mais saber que seriam gêmeos; de saber que mesmo com toda a alegria do mundo não seriam nada fácil os meus dias.
Realmente não foram fáceis. Mas o esforço de me mover em direção do que mais puro me foi oferecido, esses dias passaram.
Meus netinhos, o respeito de meu filho e de minha nora nesses dias foram importantes pra mim e pra minha mãe, a bisa.
Passaram quatro anos e muitas coisas aconteceram. Separação, nascimento, solidão, recomeço.
Altos e baixos, sobe e desce de emoções, pior que uma montanha russa, gira gira...
Enfim, mais uma vez sobrevivi, mais uma vez estou recomeçando.
Hoje percebo que, permiti que muitas pessoas se afastassem de mim achando que uma só supria as minhas necessidades de presenças e amizades.
SÓ QUE NÃO. ABSOLUTAMENTE NÃO.
Não podemos priorizar. Temos que abrir o coração de modo que muitos se acomodem e não deixar que uma única pessoa te "aprisione".
Amar é deixar a pessoa amar, socializar, ter amizades.
Amar é querer que o outro seja feliz...
Mas valeu a pena tudo. Confesso que passaria por tudo novamente com um alguns ajustes em mim mesma.
Não permitiria que passassem por cima de sonhos e trabalhos que realizei e por fim acabaram por depositar mais confiança no outro do que em mesma.
Fui tola, me tornei uma pessoa apática, não sorria mais, não conseguia dormir uma noite inteira, vivia a vida dos outros, enquanto a minha estava sendo destruída.
Quando vi, estava na sarjeta. Sim, na sarjeta. Não tem nada de literal de estar na sarjeta.
Então, um anjo chamado MÃE, me socorreu. Aturou longos anos, até eu chegar aqui nesse momento.
Voltei com o meu primeiro projeto de vida que é a costura. Cá estou novamente costurando para a minha sobrevivência. Graças à Deus e à minha mãe, estou aqui com muita coragem de contar o porque de tanta ausência.
Esse Blog é sobre o sentimento da partida para a pátria espiritual do MATHEUS. Talvez seja por isso que não tenha tido "inspiração" ou preparada para escrever sobre outras dores porque o meu filho foi motivo de amor e alegria intima.
Então, tudo o que passei não tinha nada a ver com o meu menino. Tudo o que aconteceu foi 50% por 50%.
Culpados? Não. Falhas? Sim. Devemos ter cuidados em confiar por completo nas pessoas. Devemos ser amigos e fazer a nossa parte e saber respeitar essa amizade em todos os níveis e sentidos, mas não devemos e podemos confiar 100% nas pessoas, mesmo porque nós mesmos estamos em constante mudanças.
Mas como sabermos sobre a outra parte? NÃO SABEMOS NUNCA. Cada um pensa de um jeito e cada um tem um caráter até que descoberto por algum motivo e em algum momento.
Afinal somos passíveis de erros e acertos, mas o caráter deformado, só saberemos a existência dele, quando dermos à ele a oportunidade para aparecer. E eu dei essa oportunidade não me protegendo e não ouvindo a minha intuição.
Como estou agora? Melhor, não totalmente curada da dor. Mas muito melhor, sabendo lidar com situações, sentimentos e emoções. Mais experiente, rsrsrs
Não dá pra apagar tudo, mas dá pra dar um passo de cada vez descartando o que é ruim e ficando com as boas lembranças. Tive algumas, o resto foi aprendizado. Porque infelizmente a dor marca mais.
Matheus se foi. Diogo continua aqui, mais do que nunca, o melhor filho que desejei. Ele é a resposta das contradições que tive que enfrentar para educá-lo e moldar o seu caráter.
Tentaram, mas não conseguiram afastá-lo de mim. Por isso digo que venci depois de tanta dor.
Um bom filho, dois netos, a generosidade de minha mãe, o amor eterno de Matheus, amigos de longa data que hoje retornam trazendo serviços pra mim.
Ah, preciso dizer que Deus coloca anjos para cada situação na vida da gente. E dois anos antes de tudo acontecer, ele colocou a Ivânia na minha vida. Sou grata eternamente por ela estar ao meu lado nos piores momentos.
E mais pessoas muito importantes que hoje me faz acreditar que o Universo, Deus, devolve o que desejamos e pensamos.
Eu eu só pedi gente do bem. Oportunidades para trabalhar no auge dos meus 54 anos.
Abra o coração e deixe Deus agir. Acredite e confie. Só ter FÉ não basta. Quando chegar a oportunidade de testar a sua FÉ, ACREDITE E CONFIE. Deus não nos desampara. NUNCA.
Que a PAZ E LUZ esteja presente nos dias de todos.
Nada é fácil, mas nada é impossível quando temos a coragem de encarar a nós mesmos e as situações difíceis na vida.
Uma boa vida.
Rosana Bertola