Quanto mais a ciência biológica estuda as estruturas íntimas dos seres vivos, mais claramente constata que os fenômenos nascimento e morte são etapas de um processo natural da vida. Mesmo assim, nos agarramos
à idéia de que somos separados da Natureza e encaramos a morte como o fim de tudo, numa visão isolada, desumana e insuportável de conceber.
Não nos auxilia em nada considerar a morte um adversário; porque mesmo assim, ela continuará fazendo parte de nossa existência. E ao tentar negá-la, estaremos nos distanciando ainda mais da realidade integral.
Todavia, ao provar o sentimento de perda, passamos por uma das maiores experiências como seres humanos: somos impulsionados a uma intensa reflexão, conseguindo, a partir daí, observar melhor as verdades transcedentais da Vida.
Nada se perde no Universo do "Todo-Poderoso", tudo se transforma de modo maravilhoso, e com o passar do tempo aprendemos a entender e a aceitar a morte, numa visão harmônica e translúcida.
É verdade, a morte física não nos tira a vida, mas simplesmente faz com que passemos a transitar por novos caminhos. E como não temos a posse sobre os outros, ou melhor, as pessoas não nos pertencem, a Vida Maior constantemente nos coloca à disposição situações e lugares novos, nos masi diversos planos existenciais, para que possamos nos enriquecer com a s múltiplas experiências.
Somos nômades do Universo, viajantes das vidas sucessivas, na busca do aperfeiçoamento.
Há inconformados que sofrem por longo tempo de perda de pessoas amadas que passaram
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