segunda-feira, 25 de abril de 2016

Que nome dar para uma situação nova...

Depois de tanto tempo consigo acessar o Blog. Depois de tanto tempo, muitas coisas aconteceram, muitas coisas passaram pela minha mente que até gostaria de escrever, mas nos momentos em que me encontrava, não tinha condições para nada.
Se escrevesse seria um desastre, rs.
Mas encontrei um rascunho de 2014, que define muito pouco do que estava para acontecer.
Não sabia ao certo, mas preferi a verdade, e com a verdade permaneço até o momento, mesmo tendo que recomeçar dos recomeços.
E descobri que depois dessa experiência estou ciente que andei sozinha até aqui. Portanto, sinto-me capaz de sobreviver às essas situações difíceis que me visitaram.
Gosto de estar só, gosto de minha companhia, justamente por não ter tido uma.
Abaixo o rascunho:

"A justiça dos homens sobre aqueles que tem mente insana e que se acham acima do bem e do mal...
Ter Deus no coração, procurar ter boas atitudes não quer dizer que temos que ser idiotas e marionetes nas mãos dos outros.
Perdi um filho, não perdi a vida. Dia após dia tenho que ter fôlego pra sobreviver a isso, que se eu deixar, me mata lentamente.
Pior é deixar as pessoas pensarem que nos tornamos idiotas por causa disso. Ao contrário, acordei pra vida e deixei de ser idiota e me libertei. Me libertei das opiniões, do que querem que eu seja e faça.
Devem estar achando que estou revoltada, pois posso dizer que não. Estou reagindo para a vida que tenho, e nunca tive coragem de ser quem eu sou, dizendo amém para tudo e para todos com medo da rejeição.
Pois bem, estou pronta para o que der e vier. Depois da perda do meu menino, o que pode de pior me acontecer? Ficar sem pessoas ao meu redor porque não atendo às expectativas delas? Porque não estou fazendo o que querem?"

E por isso, por ter "aberto" os olhos, me deparei com uma situação que a vida inteira me neguei a ver.
E hoje tenho certeza que insisti muito por longos anos, acreditando que tudo muda pra melhor.
Realmente muda. Mudanças dói. Pessoas são imprevisíveis. Somos uma caixinha de surpresas.
Pensamentos que vem e que vão. Decisões hora tomadas, hora descartadas. Pior, a maioria das vezes, ou até mesmo todas as vezes, não pensamos em nenhum tipo de consequência.
Hoje, consigo pensar um pouco mais. Mas a sinceridade persiste.
Bom, é bem complexo um assunto que não é exposto integralmente. rs
Mas, quem se expõem na sua totalidade para a vida?


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