segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sentimos tanto...

O tempo passa!
Muitos pensamentos, idéias, acontecimentos que não pude compartilhar.
São momentos difíceis que não queria que vissem ou soubessem porque sempre acreditei no "vai passar".
E passa! Quando alguém se vai, quando acontece algo com você, seja o tamanho que for do problema, temos que deixar passar. Isso não quer dizer que vamos deixar de sentir.
Deixar para trás para não somar com dores que podemos sentir futuramente. Temos o dever para conosco de amenizar os sofrimentos da vida. Não é necessário que seja a ferro e fogo!
Amor não é uma palavra só para ser dita, é para ser mais sentida.
Quem ama realmente age, demonstra. Quem ama tem atitudes.
Pena que muitas pessoas que nos rodeiam, não nos conhecendo ou melhor, não respeitando, não entendam ainda que sentimentos e pesares que sentimos dia a dia não se faz necessário demonstrar.
Se quando deixamos um "grande amor" partir, temos que fazer escândalo, ficar acamada, deixar de trabalhar para demonstrar tamanha dor, então amamos menos?
Dores pode ser compartilhada, mas não exigida que os que te rodeiam tenham que sentir e vivenciar o que você sente todos os dias.
Como minha amiga Cristina Cavalcante disse, que aprendemos a conviver com essa dor e com a saudade e que elas não passam nunca. E não passam, elas se instalam na sua vida sem reservas...

domingo, 4 de novembro de 2012

Andrezinho, pra sempre será lembrado...

Logo completa um mês que Andrezinho partiu!
As poucas vezes que nos víamos ele dizia, "oi tia" e um sorrizão.
Muitos estão sentindo falta desse sorriso, falta de seu abraço, de sua atenção, de seu amor...
Fanático por Corinthians, meu Deus André, não tinha um time melhor? rsrsrsrs
Família linda, sempre unida.
Rosangela, Claudio, Claudia, Tiaguinho, Adriana e Kauê, não tenho muito o que dizer.
A dor de vocês calaram no meu peito. Sinto muito por passarem por isso. Sinto muito por nada poder fazer.
Meu carinho por vocês...

sábado, 3 de novembro de 2012

Dor calada...

Sinto uma dor eterna. Uma dor calada, que as vezes fica desorientada dentro de mim. Entendo tantas coisas, tantas pessoas, tantos sofrimentos...
Sinto pelos que estão passando por situações difíceis, por dores maiores... O pior que sei que eles vão passar, vão sentir tantas coisas. Só não sei se vão aceitar, se vão resistir e se vão acreditar que o tempo passa e podemos prosseguir mesmo com tamanha dor.
Depois de longos três anos, hoje posso dizer com segurança que o primeiro ano é horrível, doloroso e que é impossível não chorar e que até mesmo nem lamentar. Não lamentei. Chorei!
O segundo ano é a confirmação de que não os teremos mais aqui.
O terceiro ano já fica um pouco melhor, você consegue viver mais a rotina, mas a dor continua latejando.
A única coisa que não passa, é a saudade intensa e diária e a dor, muita dor. Chega a calejar o coração de tanta dor.
Tive ajuda do "Alto", tive ajuda dele, do meu menino. Sim, ele me ajudou embora seja pouco tempo, ele me ajudou. Retibui com forças, com fé, confiança dobrada e um amor imenso que sinto por eles, meus filhos.
Hoje, nesse momento, consigo passar por cima de algumas situações sem me desequilibrar, sem esmorecer, sem desistir. Por ele!
Hoje consigo separar uma porção de coisas. Não deixo mais a emoção invadir a minha vida profissional.
Hoje, não fico mais com raiva, ódio e procuro curar a mágoa que insiste em se instalar no meu peito.
Vou seguindo. Daí penso nos amigos que sofreram e ainda sofrem com a partida de seus meninos, da dor que se instalou na vida deles, a minha dor fica mais intensa porque não posso fazer muita coisa por eles.
Nesses últimos anos, vesti uma roupa de couro interna, engolindo a seco cada uma dessas partidas.
Pareço as vezes um robô. Pareço até que não sinto nada. Se soubessem...
Brinco, rio, meu coração sangra...